[Someone's knocking at this door
Should I let her in?
I don't want to be hurt
Is that what I was made for?]
A flor de que tanto quiseste cuidar
Começa a murchar.
Se eu soubesse que nas tuas mãos
Sofreria por nunca mais ver a tua luz
Teria desejado um outro paraíso.
[Se olhassem para o meu interior veriam que agora estou no meio. Ou melhor, veriam uma espécie de pirâmide.]
2 comentários:
Fosse tal coisa possível, estaria meio mundo feliz.
Absortos dos problemas, longe dos tumultos, centrados num paraíso.
Mas cada vez a noção de paraíso se desvanece... talvez a sua etimologia seja tão volátil como a do álcool.
Vale sempre a pena acreditar. Nem que seja apenas num fio condutor; fio esse que terá um fim. O paraíso renova-se, tal como a fénix renascida das cinzas. O paraíso não esgota.
Tudo que começa acaba, e tudo o que acaba certamente, mais cedo ou mais tarde, irá fruir em algo novo. A vida é um mar, repleta de ciclos, na maioria viciosos. Perniciosos. Melindrosos.
Quiça tenha carregado demais a mula. Tanto derrotismo junto vai acabar por resvalar. Oxalá que sim.
São os efeitos secundários de leitura intensiva. Mas não é literatura qualquer, barata, vendida: é Baudelaire em Les Fleurs du Mal.
muito bonito e profundo!penso que são já poucas as palavras para descrever tal inspiração!
amo-te muito meu amor
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