querida Teresa,
nunca mais nos veremos. o meu corpo ainda está parado em santa apolónia, a olhar para dentro desses olhos castanhos transparentes.
diz-me como é que eu fujo desta sensação de impotência e de luto, que me esmaga a cada minuto que me lembro que te tive à minha frente, viva e inteira, comigo e com os meus pensamentos.
tu és o fim dos meus sonhos.
Teresa, como eu te queria ter abraçado. não te soube entregar palavras mais doces.
deixei-te ir.
oh, mudámos tanto e a vida não pára para contemplar as mudanças.
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