queria puxar-te pela mão e trazer-te para esta paz
se ao menos alguém soubesse aproveitá-la
se não cedesse à ansiedade
se não tivesse constantemente o coração prestes a saltar
para fora deste corpo cansado
se este corpo conseguisse ainda proteger-se das balas
sarar as feridas
olhar para o espelho e ter orgulho, e não desprezo,
daquilo em que me tornei
saber que o fracasso faz parte
faz arte
vão existir dias de choro escondido,
de um agoniante pedido de ajuda
sem se saber do que se precisa
e jogando às escondidas connosco
esquivamo-nos aos ataques
vamos enganando a morte.
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