escureceu em lisboa
mas as luzes não deixam os olhos descansar
e eu vou observando a correria
de mais um dia a acabar
se tudo o que um homem precisa é de um café e um cigarro
onde está a paz dos dias passados?
em que lugar, ao qual eu não consigo chegar...?
essas palavras estão marcadas
embebidas nas memórias nubladas
fechadas num temp(l)o longínquo.
são o mar profundo, escuro como breu
a falta de oxigénio, a ausência da claridade
o reflexo turvo, nessas águas, do antigo eu.
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