Á tua passagem
Rasga-se o céu,
E a cicatriz
Lentamente se desvanece na paisagem.
Um dia, essas tuas passagens efémeras,
Deixarão de marcar.
A ferida já não sara,
E não podes ferir o que ainda está por cicatrizar.
Hás-de perceber que as tuas asas
Já não me cativam.
O teu voo não é único,
No universo dos que levitam.
1 comentário:
Já tinha saudades. Não dá para aguentar o teu silêncio sem palavras. Insiste.
Enviar um comentário