domingo, 16 de março de 2008

Poema da Despedida



Voarei se as minhas asas
Não sentirem o teu toque

Se as minhas lágrimas

Não forem limpas com o teu toque

Se o meu desejo
Não corresponder ao teu toque

Se o teu toque
Não mais me tocar
E o meu toque
Não mais te tocar

Se o toque que tocamos
Deixar de tocar e
(em silêncio)
eu
me
afastar.

4 comentários:

Anónimo disse...

(gesto que o Kramer faz com a mão quando está wow) apesar de não perceber muito bem o poema, gosto dele! tem algo de misterioso por trás! escreves terrivelmente bem! mts beijos

Apaixonada(mente) disse...

amo este =)

estas cada vez melhor ;)

beijinhos ADORO.TE

optimas ferias

a(muse) disse...

Wow, a ambiguidade entre "tocar" de tacto e "tocar" de música está fantástica! Como é que tu pensas nestas coisas? (não pensas, sentes, o que ainda é mais lindo!^^) Eu disse-o em voz alta e ouvia-se sempre "toque toque toque" parece que estava alguém a bater à porta e não lhe respondiam (ou não queriam responder) ou que uma torneira tinha sido deixada a pingar (para mim essa é uma imagem muito triste)! Está nostálgico e musical..! Lindo! :) *

Rititi, ma petite fée, chére poètesse!@

a(muse) disse...

Acho que acabei de dizer uma grande bácora! XD Ando a aventurar-me em território francês e não está a correr lá muito bem... *ajeita capacete e as granadas à cintura*